Ô, Ana (Um parágrafo só melado com não-sei-o-que)...
Ô, Ana, como quero nos ver bonitas… É que nunca me cansei de sentir e de lembrar dessas ondas que caminham do mar. É que eu achei que você falava sério quando disse que comigo era diferente e que eu não ia te perder… O erro foi meu em acreditar? E é só você ficar mais séria que eu já me encho de tensão…Lembra dos nossos planos, lembra dos nossos risos? Eu sei que amor e dor andam de mãos dadas. Mas eu e você, eu e você seríamos diferentes, pequena… E como num devaneio, te imaginei minha. Você era minha! Ah, Ana, você era tão minha e agora é tão vaga quanto uma nuvem de algodão doce sem sabor. E eu fico brincando assim com seu nome, dissolvendo nossas mágoas na minha língua. Ô, Ana, por que você teve que ir embora? E eu aqui, com o meu chá, mas meu chá não é você… Você poderia ser um gole de chá, de tão quente e bonita e aconchegante. Poxa, Ana… Eu te amo, você não vê? Ai, Ana, tape meus olhos e me faça esquecer de você e do seu hálito quente… E como é, Ana, me ver aqui sofrendo por você? A vida é cruel, pequena, mas o que você fez comigo é mais ainda. Será que você gosta mesmo-mesmo de mim? Porque eu já nem sei mais. Eu? Eu nem sei. Eu nem existo.