Soneto bobão com cara de melão
Quero me machucar por seu cabelo castanho
Também te contar sobre prata, ouro e estanho.
Chatear com minhas rimas de dois em dois
Só para poder lhe pedir mil desculpas depois.

Vem achar graça e se forçar num ato blasé
Mas promete não rir desse poema demodê.
Eu arrisco até cantar pra você em francês
Se a gente for plebeu e rir de todos os reis...

Reis bobões: não são como a gente
A gente que sabe amar, mesmo que repetente
Nessa coisa besta e complicada: a paixão.

Vem comigo, comigo deitar aqui no chão...
Eu arrumo todos os grampos do seu cabelo.
E, se quiser, te acompanho no show do Camelo.